sábado, 16 de maio de 2009

Banco, um estranho solitário...




A imagem nos diz muito, mesmo sem um texto para nos dizer detalhes sobre elas. O banco acima, por exemplo, é um objeto que muitas vezes está presente em nossas vidas e nem ao menos nos damos conta disso. Em conversas, namoros, ou até mesmo naquelas descansadas rápidas, paramos sobre ele como mais um simples e rotineiro ato.
Por trás da imagem há muito mais, o que precisamos é parar para refletir sobre ela, pensar sobre seu passado. O banco não é apenas mais uma peça construída para nos sentarmos, é feito de madeira, parafusos, é pintado com tinta e acabado com verniz. Mas além disso, o que se enxerga? Nossos olhos o vêem apenas como mais um objeto, não como uma ex-árvore que foi tombada e trabalhada artesanalmente, ou até mesmo passada por maquinário.
Antes de tudo, a foto é um recorte, sendo assim, onde estão os outros bancos iguais ao da foto acima? É claro que estão em outros recortes de nosso espaço. Permanecem estáticos como sempre devem estar os bancos. Pessoas passam por eles, às vezes se sentam, trocam palavras como os amigos, fumam, bebem ou devoram um livro. O banco, porém, será sempre um banco.

Um comentário:

  1. Felipe Terra... Meu idolo!!! Amo seus textos Fê! Quando crescer quero escrever como você!

    Lilian Carvalho

    ResponderExcluir